sábado, 5 de setembro de 2015

ERRO COMO APRENDIZAGEM


Muitas escolas hoje já se preocupam com a discussão sobre a correção dos erros, olhando o erro de outra forma, considerando as respostas dos alunos, valorizando diversas formas de resolução para um mesmo problema, tentando mostrar os erros como naturais, utilizando-os como instrumento didático, como forma de trabalhar e avançar no processo de aprendizagem. Segundo o site http://pedagogiaaopedaletra.com/a-construcao-da-aprendizagem-a-partir-do-erro/ o erro é interpretado de diversas formas:
Segundo Demo (2001, p.50) “o erro não é um corpo estranho, uma falha na aprendizagem. Ele é essencial, faz parte do processo”. Já Perrenoud (2000) proclama que “todos tenham direito de errar para evoluir. Ninguém aprende sem errar. Errando, reflete-se mais sobre o problema e sobre as ações usadas para resolvê-lo.” Para Macedo (1989) o erro e o acerto não são privilégios de quem sabe, mas são caminhos necessários ao conhecimento. O erro em algumas escolas não pode continuar sendo encarado como sinônimo de fracasso, merecendo castigo, mas como instrumento riquíssimo para a compreensão do processo da estruturação do pensamento do aluno, um ser em formação e sua condição de ser em desenvolvimento.
No meu entendimento, observo o erro como uma forma de aprendizagem, pois o aluno está me mostrando o que ele aprendeu com minha aula. Vejo o erro como uma forma muito clara de perceber se meus alunos compreenderam ou não . Entre corrigir o erro e ensinar a pensar sobre ele, existe muita diferença. Corrigir resulta apenas em correção sem reflexão. Ensinar a pensar é desenvolver a consciência crítica, o que consequentemente promoverá momento de aprendizagem.
Texto escrito por Carla Simone Soder Kroth.
Resposta a atividade 1.5 do curso Redes de Aprendizagem em 2015. 

sábado, 29 de agosto de 2015

Varal de FANZINES nas escolas

FANZINES- VERA CRUZ

Entre os dias 06 e 10 de Julho de 2015 ocorre a Semana Literária na Escola Estadual de Ensino Médio Vera Cruz. Nesta terça-feira, 07/07, ocorreu a exposição de Fanzines elaboradas pelos alunos de Seminários Integrados das turmas 15, 31 e 32. 
Foi criado, no ambiente da biblioteca da escola, o espaço fanzine, destinado à visualização e leitura das produções dos alunos. Concomitantemente, ocorreu o momento de leitura do jornal impresso e a participação dos jornalistas do Grupo Arauto - Carolina Almeida e Maiquel Thessing. Foi um momento de leitura, concentração, reflexão sobre jornalismo, comunicação, juventude, educação e sociedade. Um espaço rico de oportunidades e aprendizagem.

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Foi proposto aos participantes do Curso RA a produção de Fanzines com seus alunos nas Escolas.
Realizei a proposta com as Turmas do Ensino Médio Curso Normal: 101, 201 e 301.Os alunos gostaram do desafio e produziram Fanzines com diferentes e variados assuntos. Porém , a maioria optou por temas relacionados à Educação Física e Educação.



 
Confira registros do trabalho no Blog

O Trabalho com Varal de Fanzines foi realizado na Biblioteca do EA
16/07/2015 IEE ERNESTO ALVES - RIO PARDO/RS

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 FANZINE - CANDELÁRIA
http://margpoetini.blogspot.com.br/2015/06/fanzine-na-sala-de-aula.html


Currículo, Cultura e Conhecimento Escolar

Aula especial sobre Currículo, Cultura e Conhecimento Escolar com Professor Danilo Gandin, na aula presencial dia 13 de julho de 2015, com as alunas do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Coordenação Pedagógica da UFRGS 2015-2016 no Polo de Santa Cruz do Sul, à qual sou Assistente Presencial.  
Destaque especial ao material que o professor trouxe para discussão durante a aula.
Entrevista do professor Antonio Flavio Barbosa Moreira - Professor titular da Universidade Católica de Petrópolis. O texto encontra-se disponível na tv brasil/salto para o futuro.



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Educomunicação

O QUE É EDUCOMUNICAÇÃO?

A educomunicação é um paradigma orientador de práticas que têm como
objetivo o fortalecimento do protagonismo dos sujeitos sociais, 
mediante a gestão compartilhada e solidária das tecnologias da informação,
num exercício prático do direito universal à expressão. Visível nas ações do 
movimento social, em toda a América Latina, a partir dos anos de 1960,
através da comunicação alternativa e da educação popular, o conceito,
sistematizado pelo NCE/USP, em 1999, tem como seu principal desafio,
hoje, converter-se em política pública, em condições de beneficiar, 
no Brasil, um público representado por um total aproximado de dois milhões
e meio de professores e mais de 50 milhões de estudantes do ensino básico,
além de milhares de agentes culturais que se dedicam à educação não formal.
No Brasil, a educomunicação tem sido levada a setores sociais voltados para
as áreas da educação em saúde, em sustentabilidade e em meio ambiente, através
de ações que primam pelo emprego de procedimentos dialógicos e 
participativos de comunicação. A pesquisa sobre o conceito e o esforço para 
difundir sua prática tem caracterizado a ação de aproximadamente 18 centros de 
pesquisas, em todo o Brasil, com mais de 120 teses publicadas sobre o tema. 
Frente a este cenário, a ABPEducom – Associação Brasileira dos 
Pesquisadores e Profissionais da Educomunicação organiza, em Porto Alegre, 
em junho de 2015, juntamente com a PUC/RS e com o apoio do NCE/USP e
da UFSM, o VI Encontro Brasileiro de Educomunicação e o III Educom Sul,
com o tema Diversidade e educomunicação: tecendo saberes e integrando práticas.

Evento na PUC em Porto Alegre/RS dias 10, 11 e 12 de junho de 2015.

PROGRAMAÇÃO

VI Encontro Brasileiro de Educomunicação
III Educomsul
Diversidade e educomunicação:
tecendo saberes e integrando práticas

Promotores:
NCE/USP - Núcleo de Comunicação e Educação da USP
ABPEducom - Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação
POSCOM/PPGTER – Grupo de Pesquisa Comunicação, Educação e Cidadania –

 Universidade Federa de Santa Maria - RS
Apoio:
FAMECOS - Faculdade de Comunicação Social e
NEABI - Núcleo de Estudos em Cultura Afro-brasileira e Indígena (PUC/RS)


Campus da PUCRS
Av. Ipiranga, 6681 - Partenon, Porto Alegre – RS
De 10 a 12 de junho de 2015

Atitude

terça-feira, 19 de maio de 2015

Fanzine




Quem produz um fanzine quer criar vias, meios de apropriar-se e de dialogar com manifestações sem espaço de circulação. Por meio das publicações independentes, o zineiro conhece, aprecia, apreende e faz parte de diferentes manifestações: ele cria um diálogo que anteriormente não existia.

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

O curso

“Redes de Aprendizagem” tem como objetivos gerais:
  • Promover a análise do papel da escola e dos professores frente à cultura digital nesta sociedade altamente tecnificada.
  • Compreender como as novas mídias sociais diversificaram as relações entre as pessoas, e, em especial, como essas mudanças afetaram nossos jovens e se refletiram na sua relação com a aprendizagem e com a escola.
  • Compreender o potencial educativo das mídias sociais digitais.
  • A sociedade em rede nos desafia permanentemente com cenários complexos e uma cultura jovem bastante diferente das gerações anteriores. Com este Curso, pretendemos aproveitar a maturidade técnica e prática já adquirida nos cursos anteriores e trazer mais subsídios para você avançar na compreensão e postura crítica frente aos desafios da relação educação-tecnologia-cultura jovem.
    O Curso “Redes de Aprendizagem” foi lançado na perspectiva de dar continuidade aos estudos. Portanto, consideramos o Curso “Introdução à Educação Digital” como pré-requisito essencial, e os Cursos “Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC” e “Projetos de Aprendizagem” como desejáveis para o bom aproveitamento do conteúdo deste Curso.
    A maturidade construída nos cursos anteriores é a base para reflexões mais amplas acerca do papel da escola e dos professores frente à cultura digital, ainda mais nessa sociedade altamente tecnificada. As atividades práticas também envolvem cenários mais desafiadores, como estruturação de políticas na escola e articulação comunitária para o uso crítico das tecnologias.
    Assim, voltadas para cursistas mais experientes, as orientações das atividades também terão uma abordagem diferenciada, partindo diretamente para dicas mais avançadas que pressupõem construções prévias (como o Blog de Aprendizagens, por exemplo).  
  • Fonte: Guia do cursista - Redes de aprendizagem e-proinfo/mec.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Filmes Infantis que abordam consciência e conservação ambiental

Não basta apenas falar “Preservar o meio ambiente é importante" é necessário inserir o hábito da conservação e restauração do meio ambiente em nossa rotina. Como garantir um futuro melhor para nossos filhos? Mostrando na prática que a mudança é possível. 
Podemos transformar nossas práticas em algo positivo.
Segue abaixo uma lista de 7 filmes sugeridos pelo site nãopuledajanela 
com conteúdos de boa qualidade.

1. O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida

É um filme infantil para discutir destruição, conservação e restauro do meio ambiente, e ainda tem pitadas geniais de como a indústria se beneficia e distorce nosso senso do que é correto. O filme é baseado no livro do Dr. Seuss, que foi um cartonista e desenhista americano responsável por personagens como O Gato de Cartola, Grinch e Lorax. Procurem livros dele, é fantástico!

O Lorax - Em Busca da Trúfula Perdida - Dublado

2. Nausicaä do Vale do Vento

Esse filme é uma das obras primas de Hayao Miyazaki, diretor e roteirista japonês responsável pelo Studio Ghibli, lugar onde nascem os filmes mais lindos do mundo. Dias de Fogo é um evento conhecido por ter destruído o ecossistema da Terra e a civilização humana. Os que restaram do grande evento de esforçam em conseguir sobreviver, já que o clima e as condições são áridas e a população teve que recorrer a tecnologia para se manter, isolados em pequenos impérios.

Nausicaä do Vale do Vento

  3. WALL-E
É uma animação da Pixar e foi dirigido pelo mesmo diretor de Procurando Nemo.A história se passa num futuro distante onde a Terra está destruída e soterrada em lixo. Tudo isso aconteceu por nossa cultura consumista, que engoliu, processou e vomitou até que o planeta estivesse sem recursos naturais e com tranqueiras empilhadas sobre tudo; e claro que isso aconteceu com a ajuda de uma megacorporação, a Buy-n-Large , que também foi a responsável pela retirada da população humana da Terra até ela se “restabelecer”. Nossa sociedade começou a viver em naves no espaço, sedentários, se alimentando de porcarias, até que se viram impossibilitados de caminhar. É chocante ver em uma animação nossa sociedade espelhada de forma tão honesta. Realmente chega a causar angústia, pois parece [ou será] que esse é o nosso futuro.
wall-e


4. Minúsculos [Minuscule – La vallée des fourmis perdues]


Baseado na série de TV homônima criada por Hélène Giraud (filha do lendário

 quadrinista francês conhecido como Mœbius) e Thomas SzaboMinúsculos,

 o filme, também dirigido pela dupla, mantém a técnica de inserir os bichinhos 

animados em computação gráfica sobre um cenário filmado, e o resultado é 

um verdadeiro deleite visual.


5. O Mundo dos Pequeninos
Esse filme é do diretor Hiromasa Yonebayashi, que fez uma linda adaptação do livro The Borrowers, da escritora Mary Norton, que publicou a história dessas pequenas pessoas em 1952.
O filme conta a história de Arrietty e sua família, pequenos seres que parecem pessoas normais, mas com 10cm de altura, e que vivem no assoalho de uma casa em Tóquio.  Com a chegada de Sho, um garoto doente, uma amizade um tanto inusitada nasce entre eles. Durante toda a história a sensação é que os Barrows são seres da natureza, talvez uma releitura das “fadas”, mas que se viram forçados a habitar pequenos lugares a medida que a civilização domesticava animais e se espalhavam em locais intocados. Mas infelizmente eles não estão seguros nem dentro da própria casa, já que quando um dos adultos descobrem que a casa pode estar sendo habitado pelos “pequenos intrusos” começa uma guerra em busca de extinguir Arrietty e sua família.
O mundo dos pequeninos

6. Era uma Vez na Floresta  

Esse filme foi a minha infância, mas apesar de sempre ver Ferngully em vários lugares como filme que discute conservação do meio ambiente, esta obra incrível dirigida por Charles Grosvenor nunca está em lado algum.
Abgail, Edgar e Russel vivem felizes numa floresta, tal como um rato, uma toupeira e um ouriço devem viver. Eles são amigos e seguem sua rotina como sempre, até que um dia um homem chega na floresta espalhando gases tóxicos e adoece Michelle, amigas deles. Então começa a busca do três amigos, junto com o Tio Cornelius, de uma forma de salvar Michelle e a floresta.
Era uma vez na floresta

7. Princesa Mononoke

Mais um do Hayao Miyazaki! E esse é meu filme preferido dele, porque temos um japão onde os seres humanos convivem com deuses da natureza e suas forças que trazem destruição para florescer a vida.
Somos apresentados ao Príncipe Ashitaka, que após matar o terrível deus-Javali se vê amaldiçoado pelo mesmo. Angustiado, ele foge da mesma aldeia que lutou tanto para defender e nesse longo caminho acaba por conhecer San, a Princesa Mononoke.
Numa aldeia está sendo travada uma luta e do lado dos deuses-animais está San, que foi adotada e criada por uma tribo de deuses-lobos. Seu ódio pelos seres humanos que estão destruindo a natureza é enorme e ela com o tempo foi se esquecendo do seu lado humano, até o seu encontro com Ashitaka.
Princesa Mononoke

Fonte:http://www.naopuledajanela.com.br/2015/04/24/7-filmes-infantis-que-abordam-consciencia-e-conservacao-ambiental/

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Seja Bem Vindo Abril

Datas Comemorativas


Dia Mundial de Luta Contra o Câncer
A celebração do Dia Mundial baseia-se na Carta de Paris, aprovada em 4 de fevereiro de 2000.

Nesta quarta-feira, 8 de abril, é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de um momento muito importante no calendário médico oncológico, pois marca um dia que, na verdade, o oncologista clínico vivencia diuturnamente na sua luta pela melhoria de vida do paciente portador de tumor maligno. É uma doença debilitante, tanto do ponto de vista patológico, quanto do ponto de vista terapêutico, pois pode trazer muitas repercussões no cotidiano de quem as enfrenta e que certamente reverberam em todos com os quais convivem. (Fonte:http://www.segs.com.br/saude/36283-dia-mundial-de-combate-ao-cancer.html)






Dia do Correio

Atividade postal no Brasil
O ato de trocar informações por meio da escrita data de muitos séculos, intercambiando recados e principalmente cartas para longas distância. Para marcar as comemorações da prática, o 8 de abril foi escolhido como o Dia do Correio. E em 1931 foi instituída a atividade postal regular no Brasil com a criação dos Correios-Mores do Brasil. Antes, em 1929, já havia sido elaborado o Código Postal Universal que viria a legislar e apresentar soluções para os problemas postais modernos, o que deu início a uma nova era na história dos Correios. Em 1931, foi criado o Departamento de Correios e Telégrafos. (Fonte: http://www.oabsp.org.br/)




Dia da Natação

O ser humano possui habilidades que podem ser desenvolvidas mediante exercícios adequados. Andar, correr, arremessar e manusear são ações naturais do corpo humano, as quais ele executa com certa facilidade. Porém, em razão da necessidade de se locomover para obter alimento e abrigo, o ser humano precisou adquirir outras habilidades menos adequadas à sua anatomia. Uma delas é o ato de nadar.

Atravessar rios e lagos para locomover-se ou caçar deu origem à habilidade de nadar, embora o corpo humano não seja eficiente nessa tarefa, porque o ser humano evoluiu no sentido vertical, ao andar ereto. O ato de nadar exige uma posição horizontal, daí a necessidade de treinamento.

Há milênios que o ser humano nada. A prova disso são os símbolos da escrita egípcia, os quais retratam movimentos da pessoa nadando. Alguns arqueólogos descobriram que os gregos já conheciam a natação há mais de três mil anos. Na mitologia grega encontram-se inúmeras referências ao ato de nadar, executado pelos heróis e semideuses dos épicos. Na Grécia antiga eram famosos os nadadores da ilha de Delos, de Atenas e de Esparta. Em Roma, a natação era considerada um requinte social. A pessoa, para ser considerada culta, deveria saber nadar. Entre os soldados romanos, em suas rotinas diárias de atividades físicas, era regular a prática da natação. Depois dos exercícios físicos em terra, atravessavam a nado os rios. (Fonte: https://www.paulinas.org.br/portal/)
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Outras datas comemorativas acesse o link que segue.
Datas comemorativas

terça-feira, 31 de março de 2015

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Que nesta Páscoa haja 
muitos doces em sua vida.

O doce sorriso daqueles que
 te amam.

A doce alegria de ter o pão 
na sua mesa
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A doce esperança de ter um futuro de paz e prosperidade.

Feliz Páscoa!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Redes










O que é um blog?


Blog é uma palavra que resulta da simplificação do termo weblog.
Este, por sua vez, é resultante da justaposição das palavras da língua inglesa web elog.
Web aparece aqui com o significado de rede (da internet) enquanto que log é utilizado para designar o registro de atividade ou desempenho regular de algo.
Numa tradução livre podemos definir blog como um diário online.

Blogs são páginas da internet onde regularmente são publicados diversos conteúdos, como textos, imagens, músicas ou vídeos, tanto podendo ser dedicados a um assunto específico como ser de âmbito bastante geral.
Podem ser mantidos por uma ou várias pessoas e têm normalmente espaço para comentários dos seus leitores.

Blogueiro é o nome dado a quem publica num blog e

Blogosfera é o conjunto de blogs.


Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 11 de março de 2015

Brainstorming

A seguir, EXAME.com lista alguns cuidados básicos para fazer um brainstorming de qualidade:
1. Saiba o que é (e para que serve) o brainstorming
Todos os participantes precisam entender que o processo vai muito além de “uma listinha de ideias”, segundo Gisela. Na verdade, o brainstorming é uma dinâmica que exige flexibilidade, liberdade e suspensão das censuras. Só compreendendo isso você poderá aproveitar o método - e julgar se ele é realmente pertinente para o projeto em questão.
É o caso de Camila Laguzzi, coordenadora da agência de apresentações La Gracia. Ela e sua equipe usam intensamente a técnica para gerir projetos, mas não em todos os casos. “Alguns projetos simplesmente não acomodam esse tipo de dinâmica, e precisamos buscar outros métodos adequados a eles”, explica.
2. Abrace as “bobagens”
“Só saímos do clichê quando nos permitimos falar besteiras”, diz Gisela. Isso significa liberdade total para os participantes da reunião. Censurar o outro é proibido.
Aquilo que parece, a princípio, uma grande tolice pode ser o caminho para uma ideia original e viável, se bem trabalhada posteriormente. O segredo é não se preocupar e deixar fluir pensamentos aparentemente infantis, absurdos e ridículos.
3. Tenha um tema definido
Por mais que a liberdade seja um grande valor a ser preservado durante o brainstorming, é importante que todos os participantes saibam muito bem por que estão ali.
“Você precisa estabelecer um problema claro a ser resolvido pelo grupo, que pode ser formulado em uma única pergunta, tópico ou expressão”, diz Gisela. Se o tema for complexo, vale dedicar algum tempo para explicá-lo cuidadosamente a todos.
4. Estabeleça um tempo máximo
Outro fator que ajuda a produtividade é estabelecer um limite de tempo. Segundo Gisela, esse é um elemento importante para pressionar o grupo. Se não houver um controle nesse sentido, a sessão pode se estender demais e perder o rumo.
“Um brainstorming de qualidade com seis pessoas, que dure apenas de cinco a dez minutos, pode gerar cerca de 200 ideias”, diz Gisela. Se o tempo for livre, esse volume pode transbordar - e dificultar o manuseio das propostas posteriormente.
5. Conte com um facilitador
A dinâmica precisa incluir uma pessoa neutra, cujo papel é observar o processo e cuidar do fluxo de ideias. “O facilitador impede que alguém seja censurado ou que uma pessoa se exceda ao tentar vender sua ideia para o grupo”, explica a especialista Gisela Kassoy.
Outra função dessa figura é ajudar a equipe a não perder o foco. Se as pessoas começarem inadvertidamente a tratar de outros temas, cabe a ele lembrá-las sobre a pergunta original da dinâmica.
6. Trabalhe num grupo heterogêneo
Como o brainstorming é baseado em volume e liberdade de ideias, quanto mais cabeças diferentes estiverem trabalhando juntas, melhor. Segundo Gisela, clientes, fornecedores, usuários finais e outros participantes diversos são bem-vindos.
Camila Laguzzi, da La Gracia, confirma a importância da heterogeneidade. “Pela nossa experiência, apimenta muito o processo juntar várias pessoas, homens e mulheres de áreas diferentes, não necessariamente ligadas ao projeto em si”, conta.
7. Esteja à vontade
O grupo precisa estar relaxado para funcionar. “De nada adianta chamar um cliente para tornar a discussão mais rica e diversa, mas ficar constrangido em falar dos ‘podres’ da empresa na frente dele”, alerta Gisela.
Segundo a especialista, esse é outro papel do facilitador do brainstorming: garantir que o grupo esteja confortável o suficiente para falar o que lhe vem à cabeça, sem filtros.
8. Registre tudo rapidamente
Seja numa lousa ou em post-its individuais, é preciso passar as ideias levantadas para o papel. Também nesse aspecto do brainstorming, vale o princípio de que a quantidade é soberana.
“O registrador não deve ser a pessoa que escreve ‘bonito’, com letra caprichada e todos os acentos, mas sim quem consegue escrever o mais rápido possível”, aconselha Gisela. Isso porque todas as propostas devem ser registradas, sem exceção.
9. Pense duas vezes antes de fazer um encontro online
De acordo com a especialista Gisela Kassoy, embora não seja proibido, fazer um brainstorming à distância, por teleconferência, pode gerar alguns problemas que merecem consideração.
Para Camila Laguzzi, da La Gracia, as dinâmicas presenciais são sempre melhores. Se um ou mais participantes participam remotamente, podem surgir distrações, como emails ou telefonemas. “Falta também a empolgação, a energia do brainstorming feito ombro a ombro”, diz.
10. Não discuta todas as propostas levantadas 
Brainstormings de qualidade podem gerar centenas de ideias em poucos minutos. “É um equívoco querer discutir cada uma delas em profundidade ao fim do processo”, afirma Gisela.
Depois de registradas todas as propostas, vale pedir para as pessoas assinalarem somente aquelas que merecem ser analisadas. Limpando os excessos, otimiza-se o tempo do grupo e pode-se chegar a boas ideias mais rapidamente.

Fonte: exame.com

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

10 filmes para repensar a educação.

Produções nacionais e internacionais mostram inovação nas salas de aula

Mais do que entreter, alguns filmes têm o poder de inspirar. Ainda mais quando o assunto é educação. Produções nacionais e internacionais vão além do questionamento do modelo tradicional de ensino e convidam para uma reflexão sobre o papel do professor, do aluno e do sistema educacional. Prepare a pipoca - e um caderninho de anotações -, e confira os dez filmes que selecionamos sobre o tema: 

1. Quando sinto que já sei  

Custeado por meio de financiamento coletivo, o filme registra práticas inovadoras na educação brasileira. Os diretores investigaram iniciativas em oito cidades brasileiras e colheram depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais.

Duração: 78 minutos 
Ano de lançamento: 2014 (Brasil) 
Direção: Antonio Sagrado, Raul Perez e Anderson Lima
 
https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg#t=20
 

2. A Educação Proibida 

Gravado em oito países da América Latina, o documentário problematiza a escola moderna e apresenta alternativas educacionais em mais de 90 entrevistas com educadores. O filme é independente e foi financiado de forma coletiva.

Duração: 145 minutos
Ano de lançamento: 2012 (Argentina)
Direção: German Doin e Verónica Guzzo

https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8

3. Pro dia nascer feliz 


O filme mostra o cotidiano permeado de desigualdade e violência de jovens de quatro escolas públicas brasileiras, em Pernambuco, São Paulo, Duque de Caxias e no Rio de Janeiro.

Duração: 89 minutos
Ano de Lançamento: 2006 (Brasil)
Direção: João Jardim

https://www.youtube.com/watch?v=74jokEl7RQ4&list=PLFxDpweRIwRQ8pOlSWMxtasjd6hhLvBim

4. Além da sala de aula 


Baseado em fatos, o filme narra a trajetória e os desafios enfrentados por uma professora recém-formada em uma escola temporária para sem-tetos nos Estados Unidos.

Duração: 95 minutos  
Ano de lançamento: 2011 (EUA) 
Direção: Jeff Bleckner 

https://www.youtube.com/watch?v=4BUOV6-L8Mo 

5. Sementes do nosso quintal  

A infância é o tema central do documentário, que foca no cotidiano da Te-Arte, uma escola infantil inovadora que foca no estímulo da criatividade infantil, e na trajetória da idealizadora Thereza Soares Pagani.

Duração: 115 minutos 
Ano de lançamento: 2012 (Brasil) 
Direção: Fernanda Heinz Figueiredo  

https://www.youtube.com/watch?v=1LGmDCCOoIk 

6. Quando tudo começa 

Em meio à miséria e à indiferença do governo francês, um professor de uma escola pública se envolve com as situações vividas pelas famílias das crianças e protesta contra as políticas sociais do país.

Duração: 117 minutos 
Ano de lançamento: 1999 (França) 
Direção: Bertrand Tavernier 

https://www.youtube.com/watch?v=2RXns8ZpU3k 

7. Paulo Freire - Contemporâneo  

Entrevistas com familiares, pedagogos e o próprio Paulo Freire apresentam o pensamento e a atemporalidade do método de alfabetização do educador.

Duração: 52 minutos 
Ano de lançamento: 2006 (Brasil) 
Direção: Toni Venturi 

https://www.youtube.com/watch?v=EzjY0x37E88 

8. Tarja Branca 

Tratado com seriedade, o direito de brincar é o tema deste documentário, que aborda o conceito de "espírito lúdico" e convida para a reflexão do desenvolvimento do homem adulto.

Duração: 80 minutos 
Ano de lançamento: 2014 (Brasil) 
Direção: Cacau Rhoden 

https://www.youtube.com/watch?v=dadvMzBqIdI 

9. Entre os muros da escola  

Uma sala de aula na periferia de Paris simboliza o choque cultural presente na França contemporânea: François Marin, um professor francês, busca formas de se aproximar de seus estudantes asiáticos, africanos, árabes e franceses. O longa é baseado no livro homônimo de François Bégaudeau, protagonista da narrativa.

Duração: 130 minutos 
Ano de lançamento: 2008 (França) 
Direção: Laurent Cantet 

https://www.youtube.com/watch?v=rICBmbf5Pak 

10. Mitã  

Educação, espiritualidade, tradição e cultura da criança se misturam na narrativa, inspirada pelos pensamentos de Fernando Pessoa, Agostinho da Silva e Lydia Hortélio.

Duração: 52 minutos 
Ano de lançamento: 2013 (Brasil) 
Direção: Lia Mattos e Alexandre Basso 

https://www.youtube.com/watch?v=xiUbI17eNfE

Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/blog-redacao/10-filmes-para-repensar-a-educacao-338763-1.asp