Muitas
escolas hoje já se preocupam com a discussão sobre a correção dos
erros, olhando o erro de outra forma, considerando as respostas dos
alunos, valorizando diversas formas de resolução para um mesmo
problema, tentando mostrar os erros como naturais, utilizando-os como
instrumento didático, como forma de trabalhar e avançar no processo
de aprendizagem. Segundo o site
http://pedagogiaaopedaletra.com/a-construcao-da-aprendizagem-a-partir-do-erro/
o erro é interpretado de diversas formas:
Segundo
Demo (2001, p.50) “o erro não é um corpo estranho, uma falha na
aprendizagem. Ele é essencial, faz parte do processo”. Já
Perrenoud (2000) proclama que “todos tenham direito de errar para
evoluir. Ninguém aprende sem errar. Errando, reflete-se mais sobre o
problema e sobre as ações usadas para resolvê-lo.” Para
Macedo (1989) o erro e o acerto não são privilégios de quem sabe,
mas são caminhos necessários ao conhecimento. O erro em algumas
escolas não pode continuar sendo encarado como sinônimo de
fracasso, merecendo castigo, mas como instrumento riquíssimo para a
compreensão do processo da estruturação do pensamento do aluno, um
ser em formação e sua condição de ser em desenvolvimento.
No
meu entendimento, observo o erro como uma forma de aprendizagem, pois
o aluno está me mostrando o que ele aprendeu com minha aula. Vejo o
erro como uma forma muito clara de perceber se meus alunos
compreenderam ou não . Entre corrigir o erro e ensinar a pensar
sobre ele, existe muita diferença. Corrigir resulta apenas em
correção sem reflexão. Ensinar a pensar é desenvolver a
consciência crítica, o que consequentemente promoverá momento de
aprendizagem.
Texto escrito por Carla Simone Soder Kroth.
Resposta a atividade 1.5 do curso Redes de Aprendizagem em 2015.
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