Material retirado do livro do cursista do curso Redes de Aprendizagem do e-Proinfo/MEC .
Para ajudá-los a se preparar para enfrentar a questão de definir políticas de uso para as mídias sociais na sua escola, preparamos um mosaico de possibilidades e de riscos potenciais. Vamos começar com os exemplos de potencialidades. Todos sabemos que os sites de relacionamentos (ou redes sociais) permitem estender os contatos pessoais para fora dos muros da escola, o que amplia, em muito, os limites da ação pedagógica. Vejam os exemplos descritos abaixo:
•O professor Sérgio Lima (@ticseducacao), do colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, criou a rede Aprendendo Física, uma junção de um blog e uma wiki, para que seus alunos do primeiro ano do ensino médio pudessem interagir em fóruns e por meio de publicações e em uma espécie de microblog.
- • O professor Tiago Salles usa o Twitter (@hs_micro_contos) para apresentar as possibilidades de construção dos textos curtos.
- Os estudantes de uma escola fazem uma campanha no Facebook organizando um mutirão de limpeza de uma praia local.
- •Os estudantes do segundo ano de uma escola de ensino médio participam de uma jornada de um dia de conferências virtuais, assistindo a palestras e conversando online com profissionais de diversas áreas, convidados ao debate (advogados, professores, médicos, engenheiros, jornalistas etc.).
- •estudantes do oitavo ano de uma escola pública na periferia de uma grande cidade trabalham juntos com os estudantes de uma pequena cidade no interior. Eles estudam, analisam e discutem a respeito de como é ser adolescente nesses dois lugares tão distintos. A conversa inicia com atividades em classe e continua livremente após as aulas.
Por outro lado, há também relatos de problemas e conflitos gerados entre professores e alunos. Vamos aos exemplos (alguns são reais, outros são fictícios):
- • Os pais de alguns alunos não permitem que seus filhos frequentem redes sociais – então a escola cria uma rede própria. Veja a notícia aqui.
- • Uma aluna divulga respostas de exercícios que valem “pontos” em uma comunidade criada por ela noFacebook. A escola reage suspendendo a aluna. Os pais da aluna processam a escola pela forma como o caso foi tratado. Veja a notícia aqui.
- • Um estudante bate fotos inadequadas de um colega e as divulga na comunidade criada em uma rede social para professores e alunos de determinada escola.
- • Um estudante cria uma página de conteúdo racista e a divulga em uma comunidade virtual da escola.
- • Os alunos do segundo ano de uma escola de ensino médio convocam uma gazeada coletiva para a quinta e sexta-feira de carnaval (pior do que isso parece ter acontecido na Argentina, onde o convite para o boicote às aulas foi feito para toda a nação. Veja a notícia aqui.
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