Unidade 1: Cultura midiática e escola
Fórum de discussão
Por que os jovens
parecem estar cada vez mais “rebeldes” e agressivos no contexto escolar? Por
que abordagens tradicionais (onde o professor possui o papel de detentor do
conhecimento e de transmissor) são cada vez mais criticadas e rechaçadas?
Leia o texto abaixo e responda as duas perguntas acima no
fórum. Depois acesse a postagem de uma/um colega ou mais colegas e faça
comentários sobre o texto postado.
O último questionamento é especialmente inquietante. Afinal, funcionou
conosco, não é mesmo? Provavelmente você, assim como a maior parte de nós,
recebeu uma educação bastante tradicional, em aulas predominantemente
expositivas nas quais nossa principal atividade era copiar o conteúdo repassado
pelo professor no quadro, exercitá-lo, memorizá-lo e devolvê-lo nas avaliações.
Crescemos e incorporamos esse cenário tendo o professor em frente à turma,
“professando” o conteúdo. Apesar de os referenciais teóricos da educação demonstrar
a inadequação dessa metodologia, em geral, nós professores, na nossa infância e
adolescência, adaptamo-nos e tivemos sucesso nesse tipo de vida escolar.
Talvez, de alguma forma, desenvolvemos estratégias (e/ou “artimanhas”) para torná-la
mais produtiva.
Com uma trajetória, sem maiores conflitos com a escola, é natural
termos dificuldades de negar essas raízes que, em muitos casos, lembramos com
carinho.
Por outro lado,
ao exercer o papel de professores, temos outra perspectiva do processo
educativo. Teoricamente incorporamos plenamente os estudos que demonstram a
importância do papel ativo do aprendiz na construção do conhecimento, do
diálogo, da aprendizagem cooperativa e de tantos outros aspectos que permeiam
nossos discursos. Mas na prática... Que dificuldade de abandonar nossa herança!
Que vontade de ter em sala alunos “dos velhos tempos”, mais disciplinados,
quietos, prestativos! Talvez, lá no fundo, exista um desejo de proporcionar aos
nossos alunos o mesmo sucesso escolar que tivemos. E, para isso, tendemos a
projetar um caminho semelhante ao que trilhamos! Difícil dizer o que ocorre na
prática de cada um, estamos apenas lançando hipóteses para mobilizar reflexões
acerca dos motivos das aulas tradicionais ainda predominarem nas escolas de
hoje.
Poste o seu material no seu blog para que colegas possam fazer comentários.
Fonte: Guia do
cursista Unidade 1
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Fórum de discussão
Poste o seu material no seu blog para que colegas possam fazer comentários.
Fórum de discussão
Analise a realização de tarefas escolares, comparando diferentes gerações.
• Como as crianças e jovens realizam as tarefas escolares hoje? Quais tecnologias e dispositivos de suporte utilizam?
• Quais diferenças podem ser identificadas em relação às gerações anteriores?
• De que forma você considera que a mudança de tecnologias alterou o processo?
Fonte: Guia do cursista Unidade 1
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Unidade 1: Cultura midiática e escolaAtividade 1.1 A imagem da escola
Você já parou para observar como a escola é retratada? Quais imagens costumam
representar a “ideia” de escola?
Momento 1:Realizem a primeira etapa da atividade individualmente ou em pequenos grupos:
Acessem uma ferramenta de busca na web;
Selecionem a opção de busca por imagens (opção normalmente apresentada em
menu no topo da página) e pesquisar imagens usando palavras-chave relativas ao
processo educativo: aula, professor, escola.
Em seguida, no grande grupo, compartilhem as descobertas e analisem os principais
resultados obtidos:
Quais mensagens essas imagens transmitem acerca do papel do professor e do
estudante?
Qual a proporção de imagens que apresentam uma cena tradicional de professor
transmitindo informações?
Qual a proporção de imagens onde o aluno tem um papel passivo de apenas ouvir,
copiar, exercitar?
Momento 2:
Agora sugerimos que você tire fotos dos vários espaços da sua escola em um dia
qualquer. Em que medida as cenas colhidas são similares às que você obteve nas suas
pesquisas na web?
Sintetize suas reflexões (no formato que desejar) em um documento ou
apresentação e compartilhe no ambiente e-ProInfo.
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Atividade 1.2 Ingresso na Comunidade Virtual
Redes de Aprendizagem, no e-ProInfo
Momento 1:
Convidamos você a ingressar na Comunidade Virtual Redes de Aprendizagem, a
qual será muito útil em nossos estudos neste curso.
Em seguida, sugerimos iniciar sua participação na Comunidade, com uma postagem
no Mural para uma breve apresentação e divulgação do endereço de seu blog pessoal.
• Aproveite para visitar o perfil e os blogs de outros cursistas, integrantes de nossa
Comunidade. Ao visitar outros colegas, você já pode ir inserindo-os na sua rede
de relações.
Momento 2:
Sugerimos, ainda, uma reflexão sobre a Comunidade Virtual Redes de
Aprendizagem e o conceito de comunidade que acabamos de estudar. Você consegue
observar nesta proposta as qualidades definidas por Jenny Preece (2005). Caso
identifique lacunas, sugerimos que o grupo realize esse debate e estabeleça acordos
para pautar a caminhada na consolidação de uma Comunidade Virtual Redes de
Aprendizagem efetiva. Lembre-se de deixar esse acordo registrado para que possa ser
retomado a qualquer momento!
Poste o seu material no seu blog para que colegas possam fazer comentários.
Fonte: Guia do cursista Unidade 1
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Fórum de discussão
Reflexões sobre cenários de mudança
- • Na sua opinião, de que forma mídias como televisão, jogos e Internet, modificaram as formas de agir e pensar de crianças e jovens da atualidade?
- • Quais as implicações dessas mudanças na relação com as gerações anteriores (pais, educadores)?
- • Como você percebe que essas mudanças estão a impactar o cotidiano das nossas escolas?
Aproveitem a oportunidade para realizar suas próprias pesquisas e buscas por explicações.
Retomando nossas reflexões acerca do cenário da atualidade, é muito provável que você já tenha se surpreendido com reações de bebês e crianças pequenas na interação com as tecnologias. Trazendo para o contexto tecnológico, talvez você já tenha recebido vídeos, apresentando situações inusitadas, e se divertiu ao assisti-los. Por exemplo, selecionamos 2 vídeos que apresentam crianças, em torno de 2 anos brincando, com Ipads. As crianças exploram o “brinquedo” na busca de aplicações de seu interesse. Não demonstram qualquer medo ou receio ao manipular o objeto e, no caso de alguma dificuldade para realizar determinada operação, utilizam a abordagem de tentativa e erro.
- • Crianças de 2 anos brincando com Ipad.
- • A bebê e o Ipad.
- • Comercial do Itaú. Crianças e mudanças.
Diversão é sempre uma boa estratégia e ajuda na aprendizagem! Portanto, separamos mais um vídeo para você se divertir enquanto reflete sobre as diferenças entre imigrantes e nativos da era das novas tecnologias.
Acesse o vídeo: Book: a revolução tecnológica.
Compartilhem ideias e descobertas nos nossos canais de interação: blogs pessoais, Comunidade Virtual Redes de Aprendizagem no e-ProInfo. Vocês podem usar quaisquer desses canais e/ou todos eles, de forma complementar. Contudo, sejam responsáveis pelas escolhas que fizerem. Dito de outra forma, queremos salientar que é essencial acompanhar os retornos/comentários que receberem de outros pares e interagir, quando for o caso.
Reflexões difíceis, não é mesmo? É realmente desafiador acompanhar e participar ativamente de um cenário tão complexo de transformações. Algumas pessoas falam do sentimento de “correr atrás do bonde” (ditado que provavelmente deixa as novas gerações intrigadas... “Bonde? O que é isso?”).
Precisamos compreender que vivemos em um tempo de transição, no qual os conflitos culturais entre diferentes gerações são naturais e se refletem intensamente no contexto escolar. Com isso, não estamos afirmando que seja uma situação confortável, apenas alertamos que os conflitos são inevitáveis. Anísio Teixeira (2004), proeminente educador brasileiro, apresenta um olhar visionário, no artigo “Mestres do Amanhã”, publicado originalmente em 1963. Nesse artigo, o autor alerta acerca dos aspectos negativos dos novos cenários dominados por mídias (naquela época, a TV, o cinema e os jornais de grande circulação) e também para a necessidade dos educadores aceitarem as mudanças, de forma a criar possibilidades de conduzi-las com mais consciência e criticidade.
Poste o seu material no seu blog para que colegas possam fazer comentários.
Fonte: Guia do cursista Unidade 1
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Atividade 1.3 - Fórum Relação Homem-técnica
Analise a realização de tarefas escolares, comparando diferentes gerações.
• Como as crianças e jovens realizam as tarefas escolares hoje? Quais tecnologias e dispositivos de suporte utilizam?
• Quais diferenças podem ser identificadas em relação às gerações anteriores?
• De que forma você considera que a mudança de tecnologias alterou o processo?
• Quais diferenças podem ser identificadas em relação às gerações anteriores?
• De que forma você considera que a mudança de tecnologias alterou o processo?
Poste o seu material no seu blog para que colegas possam fazer comentários.
Fonte: Guia do cursista Unidade 1
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Atividade 1.5 - Produção de Texto
• Como você age frente aos erros e equívocos dos seus alunos? Você concorda que errar seja parte integrante e importante do processo de aprendizagem? Concordo, mas repetidos erros se tornam hábito. É preciso corrigir-se e não esperar que o professor de a resposta e pronto, não se aprende pelo erro,se aprende pela correção dele ou pela tentativa de evitá-lo.
• E perante aos seus equívocos e incompletudes? Como você reage quando desconhece determinado assunto que os alunos questionam? Ou quando os alunos trazem informações que descortinam aspectos conflitantes com o que você trabalhou com a turma? Quando não sei algo que me perguntam prometo trazer a resposta para a próxima aula e cumpro. Tudo que estabelece conflito é positivo porque mostra que o aluno gravou, buscou, analisou, questionou. Sempre elogio a curiosidade, o interesse, a iniciativa da pergunta ou do comentário e o analiso também, relaciono com as teorias e práticas dos dias atuais e com os conteúdos trazidos pelos livros.
Atividade 1.5 - Produção de Texto
Nessa atividade,
propomos alguns questionamentos para auxiliá-lo em suas reflexões
pessoais sobre sua prática. São questões bastante pessoais, assim,
a realização pode ser de forma individual, sem a necessidade de
partilha.
Questões para
reflexão:
• Qual a sua postura
frente ao erro?
• Como você age
frente aos erros e equívocos dos seus alunos? Você concorda que
errar seja parte integrante e importante do processo de aprendizagem?
• E perante aos seus
equívocos e incompletudes? Como você reage quando desconhece
determinado assunto que os alunos questionam? Ou quando os alunos
trazem informações que descortinam aspectos conflitantes com o que
você trabalhou com a turma?
RESPOSTAS de cursistas (preservamos os nomes):
Para mim o erro é
importante na construção do conhecimento e, por mais que ninguém
queira ver, os erros existem. Errar é parte integrante do processo
de aprendizagem, pois significa tentativa por parte do aluno... E a
partir do erro que se constrói o conhecimento. O erro deve ser
observável pelo aluno e é necessário possibilitar a reconstrução
da hipótese já conhecidas pelo aluno, instigando-o a reformular e
elaborar outras respostas. Deve-se mostrar ao aluno, que o erro não
ocorre como uma incapacidade de aprendizagem, mas sim um obstáculo a
ser ultrapassado. Por isso é importante saber que raciocínio o
aluno utilizou para chegar a tal resposta. Nesse sentido é essencial
que os professores deem mais importância aos procedimentos do que
aos resultados. Quando desconheço determinado assunto, assumo e
verifico qual o conhecimento que o aluno tem sobre o assunto e digo
que vou pesquisar, pesquiso e na próxima aula volto ao assunto.
Procuro sempre fazer de minha sala de aula um espaço de trocas, onde
ocorra o ensino-aprendizagem.
Sempre deixo
claro que o conhecimento é algo que pode ser completado, mudado ou
acrescentado e que estou aberta ao aprendizado, haja vista que não
sou dona do conhecimento.
@@@@@@@@@@@@@
Frente ao erro, minha postura é tentar corrigir. Analiso o que foi
feito errado, ou o que não deu certo e tento planejar novas
estratégias, novo plano ou caminho. Vejo o erro como algo positivo,
pois sempre nos leva a refletir sobre métodos, técnicas ou meios.Frente aos erros dos meus alunos procuro agir da mesma forma. Penso
que o erro é algo construtivo, faz parte de um processo de
aprendizagem. O erro transforma um pensamento, abre possibilidades de
raciocínio.Algumas vezes o erro nos leva a descobrir coisas muito diferentes,
traz novidades ou nos sinaliza abertamente que não sabemos tudo nem
somos perfeitos. Isso é gratificante também, visto que não somos
perfeitos nem acabados. Informações conflitantes são ao mesmo
tempo, desafiantes. Tiram-nos da comodidade e nos deixam acesos. É
muito bom quando acontece essa troca entre professor e alunos, ou
mesmo na vida cotidiana. Toda pessoa tem algo para ensinar e aprender
a vida toda.
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Postura
frente aos erros e acertos
Em nossa profissão de
educador sempre queremos acertar, estar com a razão e não admitimos
erros ou equívocos. Mas devemos procurar sempre observar os fatos
que ocorrem e tirar algum ensinamento para cada vez mais acertar.
Para tanto um professor deve estar preparado, ter conhecimento,
planejar a sua aula imaginando todos os tipos de pergunta que o aluno
possa vir a fazer. Pois os alunos são muito espertos e eles sabem
aquele professor que planejou, tem o conhecimento e aquele que não
tem. Outro fato é se não conseguir responder, anotar a pergunta e
procurar a resposta trazendo na próxima aula. Jamais deixar o aluno
sem resposta. Fatos que são colocados pelos alunos, assuntos que não
são da aula, se o professor não tiver conhecimento procurar se
informar para esclarecer os fatos, pois muitas vezes se escuta alguma
coisa mas não é bem assim. O professor deve procurar estar
interagindo com os fatos, assuntos relevantes dentro da escola e da
comunidades em que ela se insere. É necessário conhecer o seu aluno
para poder dialogar com ele e conseguir um ambiente harmônico para a
aprendizagem.
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ERRO
COMO APRENDIZAGEM
Muitas
escolas hoje já se preocupam com a discussão sobre a correção dos
erros, olhando o erro de outra forma, considerando as respostas dos
alunos, valorizando diversas formas de resolução para um mesmo
problema, tentando mostrar os erros como naturais, utilizando-os como
instrumento didático, como forma de trabalhar e avançar no processo
de aprendizagem. Segundo o site
http://pedagogiaaopedaletra.com/a-construcao-da-aprendizagem-a-partir-do-erro/
o erro é interpretado de diversas formas:
Segundo
Demo (2001, p.50) “o erro não é um corpo estranho, uma falha na
aprendizagem. Ele é essencial, faz parte do processo”. Já
Perrenoud (2000) proclama que “todos tenham direito de errar para
evoluir. Ninguém aprende sem errar. Errando, reflete-se mais sobre o
problema e sobre as ações usadas para resolvê-lo.” Para Para
Macedo (1989) o erro e o acerto não são privilégios de quem sabe,
mas são caminhos necessários ao conhecimento. O erro em algumas
escolas não pode continuar sendo encarado como sinônimo de
fracasso, merecendo castigo, mas como instrumento riquíssimo para a
compreensão do processo da estruturação do pensamento do aluno, um
ser em formação e sua condição de ser em desenvolvimento.
No
meu entendimento, observo o erro como uma forma de aprendizagem, pois
o aluno está me mostrando o que ele aprendeu com minha aula. Vejo o
erro como uma forma muito clara de perceber se meus alunos
compreenderam ou não . Entre corrigir o erro e ensinar a pensar
sobre ele, existe muita diferença. Corrigir resulta apenas em
correção sem reflexão. Ensinar a pensar é desenvolver a
consciência crítica, o que consequentemente promoverá momento de
aprendizagem
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Questões
para reflexão:
• Qual a sua postura frente ao erro? O primeiro passo é reconhecer, dizer com todas as letras “Eu errei”. O aluno pode chacotar no início, mas pode aprender uma grande lição: todos podem errar, mas só os sábios terão coragem e humildade para reconhecer. Quando erro, reconheço, peço desculpas e acerto, corrijo, busco a informação exata.
• Qual a sua postura frente ao erro? O primeiro passo é reconhecer, dizer com todas as letras “Eu errei”. O aluno pode chacotar no início, mas pode aprender uma grande lição: todos podem errar, mas só os sábios terão coragem e humildade para reconhecer. Quando erro, reconheço, peço desculpas e acerto, corrijo, busco a informação exata.
• Como você age frente aos erros e equívocos dos seus alunos? Você concorda que errar seja parte integrante e importante do processo de aprendizagem? Concordo, mas repetidos erros se tornam hábito. É preciso corrigir-se e não esperar que o professor de a resposta e pronto, não se aprende pelo erro,se aprende pela correção dele ou pela tentativa de evitá-lo.
• E perante aos seus equívocos e incompletudes? Como você reage quando desconhece determinado assunto que os alunos questionam? Ou quando os alunos trazem informações que descortinam aspectos conflitantes com o que você trabalhou com a turma? Quando não sei algo que me perguntam prometo trazer a resposta para a próxima aula e cumpro. Tudo que estabelece conflito é positivo porque mostra que o aluno gravou, buscou, analisou, questionou. Sempre elogio a curiosidade, o interesse, a iniciativa da pergunta ou do comentário e o analiso também, relaciono com as teorias e práticas dos dias atuais e com os conteúdos trazidos pelos livros.
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O erro
significa uma nova tentativa. Viabilizará um caminho de descobertas
e desafios que estimulará no educando o prazer do saber e do fazer.
Não deve ser questão de culpa e de castigo. O professor neste caso
deve indicar possíveis caminhos para a reconstrução. Devemos
aceitar com humildade a incompletude, procurar a informação a
respeito do que foi questionado e solucionar o fato num segundo
momento.
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O
erro é uma possibilidade que está presente no cotidiano. Só erra
quem tentar fazer algo. Quando acontece é um indício de que aquela
ação precisa ser melhorada. Devemos continuar insistindo.
Concordo
que errar seja parte integrante e importante do processo de
aprendizagem.
Digo
que no momento não sei a resposta, mas pesquisarei e trarei na
próxima aula. Quando os alunos trazem uma informação divergente,
pergunto qual é a fonte e vamos apurar o que está causando
conflitos.
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A
responsabilidade que temos como professor ultrapassa as questões de
conteudo, ano letivo, planos de aula, o professor tem que ser um
companheiro de caminhada do aluno. O discipulo não pode ter receio
de seu mestre, um aluno não pode ter receio de questionar, discordar
e ate mesmo apontar equivocos do professor. No entanto, este
professor tem que se por como humano, sabedor de sua arte, porem
saber do que todos estamos em desenvolvimento e consequentemente
sujeito ao erro.
Trabalhar
o erro como forma positiva de aprendizagem e como algo proprio ao ser
humano pode ser uma saudavel forma do professor aproximar-se de seu
aluno. Quando o aluno percebe que o professor tem conhecimento, mas
deixa claro que esta em constante aprendizagem, diminui a distancia
entre eles, facilita para o aluno contribuir na aula, seja com
comentario ou trazendo algo novo que pode ate não ser de dominio do
professor. Lembrarmos de quem já fomos e principalmente de nossa
fase juvenil, nos proporciona grandes entendimentos em relação a
nosso aluno.
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Para mim o erro é
importante na construção do conhecimento e, por mais que ninguém
queira ver, os erros existem. Errar é parte integrante do processo
de aprendizagem, pois significa tentativa por parte do aluno... E a
partir do erro que se constrói o conhecimento. O erro deve ser
observável pelo aluno e é necessário possibilitar a reconstrução
da hipótese já conhecidas pelo aluno, instigando-o a reformular e
elaborar outras respostas. Deve-se mostrar ao aluno, que o erro não
ocorre como uma incapacidade de aprendizagem, mas sim um obstáculo a
ser ultrapassado. Por isso é importante saber que raciocínio o
aluno utilizou para chegar a tal resposta. Nesse sentido é essencial
que os professores deem mais importância aos procedimentos do que
aos resultados. Quando desconheço determinado assunto, assumo e
verifico qual o conhecimento que o aluno tem sobre o assunto e digo
que vou pesquisar, pesquiso e na próxima aula volto ao assunto.
Procuro sempre fazer de minha sala de aula um espaço de trocas, onde
ocorra o ensino-aprendizagem.
Sempre deixo
claro que o conhecimento é algo que pode ser completado, mudado ou
acrescentado e que estou aberta ao aprendizado, haja vista que não
sou dona do conhecimento.
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