sábado, 5 de setembro de 2015

ERRO COMO APRENDIZAGEM


Muitas escolas hoje já se preocupam com a discussão sobre a correção dos erros, olhando o erro de outra forma, considerando as respostas dos alunos, valorizando diversas formas de resolução para um mesmo problema, tentando mostrar os erros como naturais, utilizando-os como instrumento didático, como forma de trabalhar e avançar no processo de aprendizagem. Segundo o site http://pedagogiaaopedaletra.com/a-construcao-da-aprendizagem-a-partir-do-erro/ o erro é interpretado de diversas formas:
Segundo Demo (2001, p.50) “o erro não é um corpo estranho, uma falha na aprendizagem. Ele é essencial, faz parte do processo”. Já Perrenoud (2000) proclama que “todos tenham direito de errar para evoluir. Ninguém aprende sem errar. Errando, reflete-se mais sobre o problema e sobre as ações usadas para resolvê-lo.” Para Macedo (1989) o erro e o acerto não são privilégios de quem sabe, mas são caminhos necessários ao conhecimento. O erro em algumas escolas não pode continuar sendo encarado como sinônimo de fracasso, merecendo castigo, mas como instrumento riquíssimo para a compreensão do processo da estruturação do pensamento do aluno, um ser em formação e sua condição de ser em desenvolvimento.
No meu entendimento, observo o erro como uma forma de aprendizagem, pois o aluno está me mostrando o que ele aprendeu com minha aula. Vejo o erro como uma forma muito clara de perceber se meus alunos compreenderam ou não . Entre corrigir o erro e ensinar a pensar sobre ele, existe muita diferença. Corrigir resulta apenas em correção sem reflexão. Ensinar a pensar é desenvolver a consciência crítica, o que consequentemente promoverá momento de aprendizagem.
Texto escrito por Carla Simone Soder Kroth.
Resposta a atividade 1.5 do curso Redes de Aprendizagem em 2015.